domingo, 23 de abril de 2017

Suicídio

Divaldo Franco Professor, médium e conferencista

Com caráter epidêmico, o suicídio alcança índices surpreendentes na estatística dos óbitos terrestres, havendo ultrapassado o número daqueles que desencarnam vitimados pela AIDS.
A ciência, aliada à tecnologia, tem facultado incontáveis benefícios à criatura humana, mas não conseguiu dar-lhe segurança emocional.
Em alguns casos, a comunicação virtual tem estimulado pessoas portadoras de problemas psicológicos e psiquiátricos a fugirem pela porta abissal do autocídio, como se isso solucionasse a dificuldade momentânea que as aturde.
Por outro lado, sites danosos estimulam o terrível comportamento, especialmente entre os jovens ainda imaturos, que não tiveram oportunidade de experienciar a existência. De um lado, as promessas de felicidade, confundidas com os gozos sensoriais, dão à vida um colorido que não existe e propõem usufruir-se do prazer até a exaustão, como se a Terra fosse uma ilha de fantasia. Embalados pelos muito bem feitos estimulantes de fuga da realidade, quando as pessoas dão-se conta da realidade, frustam-se e amarguram-se, permitindo-se a instalação da revolta ou da depressão, tombando no trágico desar.
Recentemente a Mídia apresentou uma nova técnica de autodestruição, no denominado clube da baleia azul, no qual os candidatos devem expor a vida em esportes radicais ou situações perigosíssimas, a fim de demonstrarem força e valor, culminando no suicídio.

sábado, 15 de abril de 2017

Palestra Pública às 20h com Ida, da Rondinha


Fraternidade pelas crianças com microcefalia

A causa pelas crianças com microcefalia do nordeste do Brasil iniciou com o trabalho da médica e pesquisadora, Adriana Mello - pHd em saúde da mulher e especialista em saúde fetal. Há 20 anos, ela realiza ultrassonografia em grávidas e desde 2005 faz pesquisas.  Em outubro de 2015, ao realizar ultrasson para avaliar o quinto mês de gravidez de uma paciente na clínica privada, observou alterações incomuns no cérebro do feto. Sabia que era algo novo, mas não sabia o quê. Começou a busca de respostas até que identificou o vírus zika no líquido amniótico que banhava a menina Catarina Maria.

Adriana Mello relata que “várias outras grávidas foram chegando, estressadas, com seus fetos afetados por uma doença desconhecida. E o que dizer àquelas mães que procuravam respostas? Não tínhamos o que dizer, não sabíamos nada sobre a doença. Como médica me cabia fazer o diagnóstico, como pesquisadora me cabia ajudar a entender a doença, mas como ser humano me cabia abraçar essas mães, dizer que elas não estariam sozinhas.”

A busca por respostas se intensificou e, ao observar o desenvolvimento das crianças, Adriana Mello constatou que a evolução de algumas crianças era melhor que outras. Catarina Maria não apenas sentou no momento certo como já começa a ficar em pé e interage normalmente com os pais. Qual o diferencial de Catarina Maria? A mãe é fisioterapeuta. Catarina Maria faz fisioterapia diária.