quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Em busca da Paz Interior

Todos nós somos presos a padrões, alguns impostos por nossa sociedade, outros que repetimos por milhares de anos a fio. Alguns deles são nocivos ao nosso ser, causando-nos estresse, doenças e milhares de outros problemas. Outros vão frontalmente contra o que nosso ser acredita.

Quando isso acontece, ficamos sentindo aquele peso em nosso coração, aquele incômodo que vem de dentro e fica lá remoendo e, muitas vezes, não sabemos como ou por que aquilo foi parar ali. Às vezes, em nossa vida carnal parece estar tudo em ordem, mas aquele sentimento incômodo insiste em vir de dentro como um alarme soando dizendo-nos que algo está errado, que algo não está bem, mas você simplesmente não tem idéia do que seja.

domingo, 18 de dezembro de 2011

O HOMEM QUE NÃO SE IRRITAVA!

Em uma cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.
Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.
Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar.  

domingo, 11 de dezembro de 2011

CAPÍTULO VII - Bem-aventurados os pobres de espírito


O que se deve entender por pobres de espírito

1. Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus. (S. MATEUS, cap. V, v. 3.)
2. A incredulidade zombou desta máxima: Bem-aventurados os pobres de espírito, como tem zombado de muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos.
Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os depreciaria, a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem em admiti-la, contestam-lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que eles são suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem para medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade do que não compreendem. Consideram sem apelação as sentenças que proferem.
Se se recusam a admitir o mundo invisível e uma potência extra-humana, não é que isso lhes esteja fora do alcance; é que o orgulho se lhes revolta à idéia de uma coisa acima da qual não possam colocar-se e que os faria descer do pedestal onde se contemplam. Dai o só terem sorrisos de mofa para tudo o que não pertence ao mundo visível e tangível. Eles se atribuem espírito e saber em tão grande cópia, que não podem crer em coisas, segundo pensam, boas apenas para gente simples, tendo por pobres de espírito os que as tomam a sério.