domingo, 21 de novembro de 2010

Entenda quais são as causas e conseqüências do suicídio, de acordo com a doutrina espírita

Falar sobre os suicidas nos dá o ensejo de pensarmos no trabalho de renovação espiritual que está ao alcance e na obrigação de todos nós.
Acredito que todos devemos ajudar ao próximo, principalmente quando vemos nosso irmão se aproximar de uma situação desgastante, desigual e potencialmente suicida. É nossa obrigação! Embora não devamos ser inconvenientes, nem por isso devemos deixar de falar todas as vezes que vejamos a dor do próximo.
O suicida é, antes de tudo, um solitário. Descobrir um meio de chegarmos à criatura solitária pode ser um útil e benévolo exercício de caridade em favor do próximo. Utilizemos os recursos ao alcance de nossas mãos para auxiliar o suicida ou ao potencialmente suicida, pois isto será uma boa atitude e, certamente, nossos guias espirituais nos ajudarão. Quanto ao suicídio propriamente dito, lutemos contra todas as formas de depressão, fuga e falta de fé.
A seguir, entrevista com o palestrante espírita Alivo Pamphiro, publicada em 2002 .

Para onde vão realmente os espíritos dos suicidas? Há alguma regra geral para quem comete este ato ou os motivos que o levaram a cometê-lo podem amenizar essa pena, se assim podemos chamar?
Altivo Pamphiro – A médium Yvonne Pereira, em seu portentoso livro Memórias de um Suicida, fala do “Vale dos Suicidas”. Entretanto, temos notícia de outros suicidas que não foram para o referido vale porque não constituíam um perigo para os encarnados. Segundo a médium, vão para o “Vale dos Suicidas” aqueles espíritos capazes de influenciar os encarnados. Eles, então, são segregados para não terem como influir nos homens.
O suicida deve ser considerado como um corajoso ou um covarde? Por quê?
Altivo Pamphiro – Todos os espíritos de bem informam que o suicida é, antes de tudo, um egoísta, que pensa somente em suas dores, ignorando as dores que irá causar em seus entes queridos. Não se pode generalizar e chamá-los de corajosos ou covardes, porque, na realidade, antes de tudo, eles estão preocupados com suas próprias idéias. Há, entretanto, os casos de loucura, nos quais o suicida, em um estado de demência, não pode avaliar o crime que está cometendo. É atribuído ao espírito Emmanuel a informação de que Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, ao se matar, não foi considerado como um suicida, uma vez que evitou uma guerra civil com sua morte. Desse modo, vemos que a Lei de Deus prevê considerações que nem sempre estão ao nosso alcance.
Quais os fatores espirituais que podem levar uma pessoa a desejar não mais viver?
Altivo Pamphiro – Principalmente a sociedade. O espírito, quando não tem mais motivo para lutar, pode se desesperar e entrar em uma depressão que o leva a pensar no suicídio. Há cerca de dez anos, na Suécia, houve uma pesquisa entre médicos e paramédicos sobre se algum deles teve o desejo de se suicidar algum dia. A informação, impressionante aliás, foi de que todos os médicos e paramédicos que habitualmente se dirigiam para os países pobres, oferecendo seus serviços durante as férias, jamais pensavam em suicídio. Vê-se que o trabalho é realmente um grande antídoto para a atitude suicida.

Umbral x Colônia

Por Dalton Campos Roque

Umbral não é um lugar, é um estado de consciência.
Quando diversas pessoas desencarnadas estão densas, a lei do semelhante as atrai, e as formas pensamento do conjunto forma por plasmagem o que se chama de umbral. Para as colônias extrafísicas ou espirituais a recíproca é verdadeira. O "céu" ou o "inferno" de cada um é portátil, leva-se aonde vai.
Portanto dizer e imaginar que várias consciências plasmam seu céu no umbral é no mínimo desinformação das brabas. Há outras variáveis por detrás do processo, que não foram avistadas.
Embora, sob o pto. de vista da dualidade, o bem (acerto) e o mal (erro) existem como coadjuvantes aparentemente simétricos de nosso processo evolutivo, a Lei Magna e inexorável imperativa trata de retificar e impulsionar as consciências nesse mar de informações que se chama vida, evolução e universo.
Se um indivíduo acredita numa coisa de coração, mesmo que seja ruim e errada (homem bomba) isto é um erro passível de retificação evolutiva. Como só evoluímos sob certa pressão consciencial, se algum erro levar a algum tipo de conforto evolutivo definitivo, presumo que há alguma coisa errada com a Lei Cósmica. Se houver algum conforto no erro, ele sempre será provisório e a dor e a culpa resultante a seguir serão sempre maiores.
Primeiro que o indivíduo já reencarnou pela lei dos semelhantes, num grupokarma de certo país e certa família, etc. O ônus é dele, só dele, não foi um acaso, uma coincidência. É fato que em cada caso há atenuantes e há agravantes, não os esqueci.
O que atrai as consciências para o umbral, é seu peso específico consciencial, como acontece com os corpos pela lei da física aqui no intrafísico. No extrafísico, idem. Nem depende de culpa, mas de densidade consciencial, ou seja, quem cometeu erros e muito mais se graves, vai para o umbral sim, vai ficar entorpecido ou lúcido (relativo) e vai ser atraído por um grupo/local de densidade semelhante (grupokarma). Poderão plasmar ambientes de relativo conforto, mas sempre provisória, cuja retificação será sempre mais dolorosa, quanto maior for a fuga da retificação do erro em si.
O importante para um espiritualista que deseja informar com clareza, é explicar este mecanismo não deixando margem para dúvida, principalmente se "lúcido", para que a compreensão das pessoas, a maioria leigas, não acredite que possa criar seu "paraíso" no umbral.