domingo, 24 de outubro de 2010

Evangelho no Lar

1. Escolha o dia de sua preferência. Sugerimos um dia de fácil memorização, por exemplo, segunda ou sexta-feira.
2. Escolha um aposento silencioso e agradável da casa, de preferência a sala de jantar, e que esteja com os aparelhos eletro-eletrônicos desligados.
3. Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação. Na falta dessa podem ser utilizados copos, qualquer um, em número correspondente aos integrantes do Evangelho.
4. Sentar-se à mesa sem alarde e sem barulho.
5. Fazer a prece de abertura, a que toque mais fundamente o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é, repetimos, o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.
6. Após, fazer uma leitura breve de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Comentar com palavras próprias o trecho lido. No início poderá existir certa timidez mas, com o correr do tempo, os comentários surgirão espontaneamente pois que os Espíritos amigos estarão auxiliando na compreensão dos textos selecionados.
7. Os demais integrantes poderão tecer comentários também, caso o desejem, mesmo que estes levem a assuntos pessoais e/ou a diálogos, naturalmente que sempre pertinentes ao tema em foco. O Evangelho no Lar é antes de tudo uma reunião de Espíritos reencarnados no mesmo ambiente, buscando através da prece, da elevação de pensamentos e do diálogo fraterno, o amparo e o auxílio do Mais Alto para seus problemas e necessidades. Não deve ser jamais solene ou ritualístico, com palavras e movimentos decorados a lembrar missas e demais cultos.
8. Para incentivar a participação dos filhos ou demais membros, com exceção do pequeninos, é conveniente pedir que leiam mensagens espíritas, para reflexão do grupo. Incentivar também, com carinho, o comentário após a leitura. Sugerimos aqui os livros Fonte Viva e/ou Pão Nosso, de Emmanuel, Agenda Cristã e/ou Sinal Verde, de André Luiz.
9. Proferir a prece de encerramento e rogar, como exemplo, pela paz, harmonia, saúde e felicidade dos membros da reunião e de todos com os quais convivem. Desejando, rogar também pelos doentes, desamparados e infelizes da Terra. Por último, pedir a bênção de Deus para os familiares desencarnados, sem temor. A lembrança da prece alegra e pacifica os que partiram.
10. É completamente desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante o Evangelho no Lar.
11. Servir, após a prece de encerramento, a água fluidificada.
12. Tempo: o necessário para a família. Sugerimos uma reunião de 15 a 30 minutos. Música: sim, se for do agrado de todos. Sugerimos música instrumental, em volume baixo.
Elaborado pelo Instituto André Luiz
Site Espírita André Luiz - www.institutoandreluiz.org/
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"A proteção da Esfera Superior é inegável para todos nós que ainda nos movimentamos na sombra.
Ai de nós, todavia, se não procurarmos as bênçãos da luz... - André Luiz

sábado, 23 de outubro de 2010

Estudando a Doutrina

Um Centro Espírita é composto pela área de Ensino Doutrinário, pela área da Assistência Espiritual e pela área da Assistência Social. Todas essas áreas devem trabalhar de comum acordo, no sentido de prestar os melhores serviços a todos os que procuram a Casa, tanto para questões materiais como para questões espirituais. Muitas vezes o nosso egoísmo fala mais alto: damos demasiada importância ao nosso setor de
trabalho. É um erro crasso. Tanto é importante o serviço da faxineira quanto o do presidente.
RESPONSABILIDADE
Em filosofia, diz-se da situação de um agente consciente com relação aos atos que ele pratica voluntariamente. Assim sendo, cada qual dever responder por seus próprios atos. O que adianta delegar responsabilidade a uma pessoa, se ela não se julga responsável por tal encargo? Numa Casa Espírita, onde o trabalho é voluntário, a responsabilidade deve ser absorvida com muita seriedade, pois embora tenhamos o livre-arbítrio, a Doutrina Espírita deve ser veiculada na sua maior pureza. Pergunta-se: que tipo de influência estamos gerando naqueles que nos rodeiam? Somos um mensageiro fiel da Doutrina, ou estamos transmitindo pseudoconhecimento? Estamos clareando ou confundindo ainda mais as mentes dos freqüentadores?
É do livro ESPIRITISMO de A a Z - FEB.

A Eficácia da Fé na Cura da Alma - Osvaldo Shimoda

"A ciência sem a religião é manca; a religião sem a ciência é cega".
Albert Einstein.

Na folha de S. Paulo do dia 29/04/2010, saiu uma matéria cujo título é: "Religiosidade protege coração". A matéria relata dois estudos internacionais que indicam que a religiosidade protege o ser humano de problemas cardíacos e de doenças como hipertensão.

O primeiro estudo - foi feito por médicos norte-americanos que acompanharam por 30 anos a saúde cardiovascular de 6500 adultos e constataram menor número de mortes por doenças do coração entre os que seguiam alguma religião.

O segundo estudo - foi realizado pela Universidade de Duke (USA) com 3963 pessoas e concluiu que a leitura de textos religiosos, a prática de oração ou a participação em cultos reduziu em 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão.

Portanto, o estudo concluiu que a crença num Ser Supremo deixa a pessoa mais tranqüila e confiante, diminui a produção dos hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol e, com isso, leva a queda na freqüência cardíaca e na pressão arterial.
Em outros estudos, médicos norte-americanos também têm dedicado especial atenção às influências positivas que a experiência religiosa pode exercer na recuperação de enfermos hospitalizados.

Com base em todos esses resultados, a Sociedade de Cardiologia de São Paulo incluiu, pela primeira vez, a relação entre Espiritualidade e Saúde como tema de Congresso. Na Faculdade de Medicina da USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.

O famoso psiquiatra, criador da Bioenergética, discípulo de Reich, notável por sua seriedade e postura científica, Alexandre Lowen, em sua obra: "O corpo em depressão - As bases biológicas da fé e da realidade". Assim escreveu: "Os psiquiatras geralmente não pensam em termos religiosos, e eu, em especial, relutava muito em fazer isso. Teria evitado a palavra fé se ela não tivesse surgido espontaneamente durante meu estudo da natureza da depressão.
Fui forçado à conclusão de que o paciente deprimido é uma pessoa sem fé. Quando ocorre uma perda de fé, as pessoas parecem perder também o desejo e o impulso de se lançarem na vida, de procurarem suas extensões, e de lutar. Acredito que pouco importa que Deus as pessoas venerem, que crenças tenham, mas o que importa é a sua fé profunda.
A pessoa que não tem fé, não pode amar, e a pessoa que não pode amar, não tem fé. As pessoas fortes têm fé e as pessoas que têm fé são fortes. Tanto para a sociedade, como para o indivíduo, a fé é a força que sustenta a vida e a faz movimentar-se para frente e para cima. Nossa única salvação está na fé".

Portanto, aos poucos, vem se formatando um novo paradigma que traz uma nova medicina, não apenas organicista, fisicista, mas abrangendo também os aspectos mentais, emocionais e espirituais do ser humano integral (mente, corpo e espírito).
Na antiguidade, havia uma estreita relação entre a medicina e a religião. Tempos depois, houve uma ruptura desses dois segmentos, pois a medicina estruturou-se em conceitos puramente organicista, materialista, recusando-se a levar em conta a realidade espiritual do ser humano.

Por isso, a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) - abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada por mim pelos Espíritos Superiores do Astral, foi criada com o objetivo de agregar a ciência psicológica e a espiritualidade.

Na minha prática clínica, após conduzir mais de 8000 sessões de regressão de memória, constatei que 90% dos problemas de meus pacientes têm como origem uma causa espiritual (obsessão espiritual), e apenas em 10% dos casos a origem é de ordem psicológica. Nesta terapia, é freqüente o paciente se curar da enfermidade de sua alma, a obsessão espiritual, após fazer a oração do perdão para que o seu obsessor espiritual busque o caminho da luz.

Desta forma, como terapeuta da alma, prescrevo sempre ao paciente que sofre de uma interferência espiritual obsessora a oração do perdão para que ambos, obsessor e obsidiado, possam se reconciliar por meio do amor e do perdão, e se libertarem definitivamente das amarras do passado.

Portanto, nesta terapia, a fé é imprescindível para o êxito do tratamento. Sendo assim, ela é contra-indicada aos pacientes que não têm fé, que são céticos, incrédulos acerca da espiritualidade (plano espiritual, reencarnação, leis universais, carma, etc.), pois não vão se entregar nessa terapia. Aplica-se aqui a máxima secular: "A dúvida é a inimiga da fé".

Santo Ignácio de Loyola (Jesuíta da Companhia de Jesus) dizia: "Aos que crê, nenhuma palavra é preciso; aos que não crê, nenhuma palavra é possível".

A fé é uma conquista interior; portanto, é intransferível, não pode ser explicada e ensinada, mas pode ser vivenciada. Por isso, o meu objetivo como terapeuta não é doutrinar o paciente a acreditar nas forças invisíveis, na reencarnação, lei do retorno, mas convidá-lo a passar pela experiência da regressão de memória e, após isso, tirar suas próprias conclusões, pois a fé só se torna certeza através da vivência.