terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mágoa

Síndrome alarmante, de desequilibro, a presença da mágoa faculta a fixação de graves enfermidades físicas e psíquicas no organismo de quem a agasalha.
A mágoa pode ser comparada à ferrugem perniciosa que destrói o metal em que se origina.
Normalmente se instala nos redutos do amor-próprio ferido e paulatinamente se desdobra em seguro processo enfermiço, que termina por vitimar o hospedeiro.
De fácil combate, no início, pode ser expulsa mediante a oração singela e nobre, possuindo, todavia, o recurso de, em habitando os tecidos delicados do sentimento, desdobrar-se em modalidades várias, para sorrateiramente apossar-se de todos os departamentos da emotividade, engedrando cânceres morais irreversíveis. Ao seu lado, instala-se, quase sempre, a aversão, que estimulam o ódio, etapa grave do processo destrutivo.
A mágoa, não obstante desgovernar aquele que a vitaliza, emite verdadeiros dardos morbíficos que atingem outras vítimas incautas, aquelas que se fizeram as causadoras conscientes ou não do seu nascimento.
Borra sórdida, entorpece os canais por onde transita a esperança, impedindo-lhe o ministério consolador.
Hábil, disfarça-se, utilizando-se de argumentos bem urdidos para negar-se ao perdão ou fugir ao dever do esquecimento. Muitas distonias orgânicas são o resultado do veneno da mágoa, que, gerando altas cargas tóxicas sobre a maquinaria mental, produz desequilíbrio no mecanismo psíquico com lamentáveis conseqüências nos aparelhos circulatório, digestivo, nervoso...
O homem é, sem dúvida, o que vitaliza pelo pensamento. Sua idéias, suas aspirações constituem o campo vibratório no qual transita e em cujas fontes se nutre.
Estiolando os ideais e espalhando infundadas suspeitas, a mágoa consegue isolar o ressentido, impossibilitando a cooperação dos socorros externos, procedentes de outras pessoas.
Caça implacavelmente esses agentes inferiores, que conspiram contra a tua paz. O teu ofensor merece tua compaixão, nunca o teu revide.
Aquele que te persegue sofre desequilíbrios que ignoras e não é justo que te afundes, com ele, no fosso da sua animosidade.
Seja qual for a dificuldade que te impulsione à mágoa, reage, mediante a renovação de propósitos, não valorizando ofensas nem considerando ofensores.
Através do cultivo de pensamentos salutares, pairarás acima das viciações mentais que agasalham esses miasmas mortíferos que, infelizmente, se alastram pela Terra de hoje, pestilenciais, danosos, aniquiladores.
Incontáveis problemas que culminam em tragédias quotidianas são decorrência da mágoa, que virulenta se firmou, gerando o nefando comércio do sofrimento desnecessário.
Se já registras a modulação da fé raciocinada nos programas da renovação interior, apura aspirações e não te aflijas. Instado às paisagens inferiores, ascendo na direção do bem. Malsinado pela incompreensão, desculpa. Ferido nos melhores brios, perdoa.
Se meditares na transitoriedade do mal e na perenidade do bem, não terás outra opção, além daquela: amar e amar sempre, impedindo que a mágoa estabeleça nas fronteiras da tua vida as balizas da sua província infeliz.
"Quando estiveres orando, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que vosso Pai que está nos Céus, vos perdoe as vossas ofensas". - Marcos: 11-25.
"Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isto, meus caros filhos, prova melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: "A felicidade não é deste mundo". - Cap.V - Item 20.

Franco, Divaldo P.. Da obra: Florações Evangélicas.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Natal - suas origens

http://www.cvdee.org.br/artigostexto.asp?id=012


Conforme as convenções e o calendário da Terra, estabeleceu-se o dia 25 de dezembro como sendo a data em que se celebra o nascimento de Jesus.
Nos primeiros séculos, o Natal era comemorado nos dias 06 de janeiro ou 25 de março. Aliás, o teólogo Orígenes em 245, repudiou a idéia de festejar o nascimento do Cristo como se Ele fosse um faraó. A partir de 440 a data foi fixada, provavelmente para cristianizar as festas pagãs que ocorriam nesse período do ano (Nascimento do Vitorioso Sol, a Saturnália, etc).
Francisco de Assis foi o introdutor da idéia do presépio, no século XIII.
E a "arvore de Natal", de origem germânica, apareceu no tempo de S. Bonifácio (o Apóstolo da Alemanha, 680-754), dentro do objetivo de substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, ao adorar-se uma árvore, em homenagem ao Messias.
A tradição do Papai-Noel é atribuída ãos alemães, provavelmente em lembrança de um bispo - S. Nicolau (séc. IV) que se notabilizou por ser um religioso paciente e caridoso. Protestantes holandeses, radicados nos Estados Unidos da América, o teriam transformado na figura de realizador de sonhos e desejos, originando-se aí a tradição folclórica.
As atuais pesquisas históricas indicam que Jesus não teria nascido em dezembro, nem há 1998 anos atrás. O engano ocorreu, inicialmente em razão de múltiplos erros, alterações e casuísmo da fixação do calendário oficial, incluindo extensão ou supressão de dias e meses. O ano 46 a. c., por exemplo, teve a sua duração aumentada para 445 dias, com alguns meses de 34 dias. Quando se quis fixar o nascimento de Jesus a partir 753 da fundação de Roma, por engano não se inclui o ano zero, o que significa uma diferença para menos.
Conciliando estas divergências e considerando o calendário das tradições judaicas, verifica-se a possibilidade de Jesus ter nascido no mês de abril, de 4 a 6 anos antes do que fora anteriormente considerado.
Nunca seria demais relembrar a Introdução do Evangelho segundo o Espiritismo, item 1, onde Allan Kardec diz que e o que mais importa é o ensinamento moral de Jesus, pois não se sujeita a controvérsias e nos oferece verdadeiramente a ciência da vida.
Como foi visto acima, o Natal convencionado no mundo está envolto em tradições e simbolismos, dos quais não participa o Espiritismo o que não afasta o nosso dever de respeitar e reconhecer que na época do Natal a sociedade costuma ser envolvida num clima de maior fraternidade.
Natal espírita não se relacionaria ao nascimento físico de Jesus, mas sim ao seu nascimento "espiritual" em nossas almas. Isto é, o Natal para o espírita é aquele momento em que nós nos impregnaríamos da mensagem evangélica, permitindo a Jesus nascer em nossos corações, para nos tornarmos o "homem novo".
O emérito escritor espírita Pedro de Camargo "Vinícius", no livro "Em torno do Mestre", FEB, pág. 192, expressou isto com tanta maestria que nos permitimos reproduzir alguns trechos: "Indaguemos de Madalena, onde e quando nasceu Jesus.
Ela nos informará - Jesus nasceu em Betania, certa vez em que sua voz, ungida de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova, com a qual, até então, jamais sonhara. Ouçamos o depoimento de Pedro, sobre a natividade do Senhor, e ele assim se pronunciará: Jesus nasceu no átrio do paço do Caifás, no momento em que o galo, cantando pela terceira vez, acordou minha consciência para a verdadeira vida... Chamemos à baila João Evangelista e peçamos que nos diga o que sabe acerca do Natal do Messias. E ele nos dirá: Jesus nasceu no dia em que meu entendimento, iluminado pela sua divina graça, me fez saber que Deus é amor. Interpelemos Tomé, o incrédulo - Quando e onde nasceu o Mestre?
Ele por certo retrucará: Jesus nasceu em Jerusalém, naquele dia memorável e inesquecível em que me foi dado testificar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus.
Só então compreendi o sentido de suas palavras: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida".
Apelemos, finalmente, para Dimas, o bom ladrão - Onde e quando Jesus nasceu?
Ele nos informará: Jesus nasceu no topo do calvário, precisamente quando a cegueira e a maldade humana supunham aniquilá-lo para sempre; dali Ele me dirigiu um olhar repassado de ternura e piedade, que me fez esquecer todas as misérias deste mundo e antegozar as delícias do paraíso. Desde logo, senti-O em mim e Nele. Tal foi o testemunho do passado - tal é o testemunho do presente, dado por todos os corações que, deixando de ser quais hospedarias de Belém, onde não havia lugar para o nascimento de Jesus, se transformaram, pela humildade, naquela manjedoura, que o amor engenhoso da mais pura e santa de todas as mães converteu no berço do redentor do mundo.
Inspirados por tão sábias e edificantes reflexões, repassadas de beleza, rogamos que o Natal "verdadeiro" se faça em nossos corações, para que possamos renascer para uma nova vida, em harmonia com as Eternas Leis...

(SEI - Serviço Espírita de Informações, Boletim Semanal nº 1340)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

6º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul – Todos os conferencistas estão confirmados

01/12/2010
Com alegria, informamos que todos os conferencistas convidados para o 6º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul que se realizará nos dias 07, 08 e 09 de outubro de 2011, confirmaram presenças. São eles: Divaldo Pereira Franco, André Trigueiro, Vinícius Lousada, Sérgio Lopes, Claudio Sinoti, Alberto Almeida, Hélio Ribeiro Loureiro, Nestor João Masotti, José Raul Teixeira e Suely Caldas Schubert. Com certeza teremos um evento iluminado de conhecimento e fraternidade. A temática do congresso versará sobre a OBRA PSICOLÓGICA DE JOANNA DE ÂNGELIS e o eixo central é VIDA, DESAFIOS E SOLUÇÕES.
O evento realizar-se-á na cidade de Gramado, na serra gaúcha, na ExpoGramado, Rio Grande do Sul, Brasil.
Com a realização dos Congressos Espíritas do Rio Grande do Sul, a Federação Espírita do Rio Grande do Sul procura consolidar um espaço no âmbito estadual e nacional para a divulgação dos ensinos espíritas em todos os municípios e estados. A presença de oradores reconhecidos no Brasil e no exterior, programas e temários sempre atuais e a presença crescente de milhares de congressistas, dentre outros destaques, fazem de cada Congresso Espírita um evento único.
Para a Federação Espírita do Rio Grande do Sul esses dias serão de conhecimento, fraternidade e de muita alegria, pois em 2011 a FERGS comemora 90 anos de existência.
Convidamos a todos os espíritas gaúchos, do Brasil e do mundo para prestigiarem este evento.
Solicitamos a todos que acessem o site http://www.espiritismors.org.br para maiores informações sobre o evento.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tipos de Passes

Passe de corrente: energização do corpo físico e espiritual

Passe isolado: cortar sintonia com obsessores
Passe magnético/cura: doenças físicas e espirituais

domingo, 21 de novembro de 2010

Entenda quais são as causas e conseqüências do suicídio, de acordo com a doutrina espírita

Falar sobre os suicidas nos dá o ensejo de pensarmos no trabalho de renovação espiritual que está ao alcance e na obrigação de todos nós.
Acredito que todos devemos ajudar ao próximo, principalmente quando vemos nosso irmão se aproximar de uma situação desgastante, desigual e potencialmente suicida. É nossa obrigação! Embora não devamos ser inconvenientes, nem por isso devemos deixar de falar todas as vezes que vejamos a dor do próximo.
O suicida é, antes de tudo, um solitário. Descobrir um meio de chegarmos à criatura solitária pode ser um útil e benévolo exercício de caridade em favor do próximo. Utilizemos os recursos ao alcance de nossas mãos para auxiliar o suicida ou ao potencialmente suicida, pois isto será uma boa atitude e, certamente, nossos guias espirituais nos ajudarão. Quanto ao suicídio propriamente dito, lutemos contra todas as formas de depressão, fuga e falta de fé.
A seguir, entrevista com o palestrante espírita Alivo Pamphiro, publicada em 2002 .

Para onde vão realmente os espíritos dos suicidas? Há alguma regra geral para quem comete este ato ou os motivos que o levaram a cometê-lo podem amenizar essa pena, se assim podemos chamar?
Altivo Pamphiro – A médium Yvonne Pereira, em seu portentoso livro Memórias de um Suicida, fala do “Vale dos Suicidas”. Entretanto, temos notícia de outros suicidas que não foram para o referido vale porque não constituíam um perigo para os encarnados. Segundo a médium, vão para o “Vale dos Suicidas” aqueles espíritos capazes de influenciar os encarnados. Eles, então, são segregados para não terem como influir nos homens.
O suicida deve ser considerado como um corajoso ou um covarde? Por quê?
Altivo Pamphiro – Todos os espíritos de bem informam que o suicida é, antes de tudo, um egoísta, que pensa somente em suas dores, ignorando as dores que irá causar em seus entes queridos. Não se pode generalizar e chamá-los de corajosos ou covardes, porque, na realidade, antes de tudo, eles estão preocupados com suas próprias idéias. Há, entretanto, os casos de loucura, nos quais o suicida, em um estado de demência, não pode avaliar o crime que está cometendo. É atribuído ao espírito Emmanuel a informação de que Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, ao se matar, não foi considerado como um suicida, uma vez que evitou uma guerra civil com sua morte. Desse modo, vemos que a Lei de Deus prevê considerações que nem sempre estão ao nosso alcance.
Quais os fatores espirituais que podem levar uma pessoa a desejar não mais viver?
Altivo Pamphiro – Principalmente a sociedade. O espírito, quando não tem mais motivo para lutar, pode se desesperar e entrar em uma depressão que o leva a pensar no suicídio. Há cerca de dez anos, na Suécia, houve uma pesquisa entre médicos e paramédicos sobre se algum deles teve o desejo de se suicidar algum dia. A informação, impressionante aliás, foi de que todos os médicos e paramédicos que habitualmente se dirigiam para os países pobres, oferecendo seus serviços durante as férias, jamais pensavam em suicídio. Vê-se que o trabalho é realmente um grande antídoto para a atitude suicida.

Umbral x Colônia

Por Dalton Campos Roque

Umbral não é um lugar, é um estado de consciência.
Quando diversas pessoas desencarnadas estão densas, a lei do semelhante as atrai, e as formas pensamento do conjunto forma por plasmagem o que se chama de umbral. Para as colônias extrafísicas ou espirituais a recíproca é verdadeira. O "céu" ou o "inferno" de cada um é portátil, leva-se aonde vai.
Portanto dizer e imaginar que várias consciências plasmam seu céu no umbral é no mínimo desinformação das brabas. Há outras variáveis por detrás do processo, que não foram avistadas.
Embora, sob o pto. de vista da dualidade, o bem (acerto) e o mal (erro) existem como coadjuvantes aparentemente simétricos de nosso processo evolutivo, a Lei Magna e inexorável imperativa trata de retificar e impulsionar as consciências nesse mar de informações que se chama vida, evolução e universo.
Se um indivíduo acredita numa coisa de coração, mesmo que seja ruim e errada (homem bomba) isto é um erro passível de retificação evolutiva. Como só evoluímos sob certa pressão consciencial, se algum erro levar a algum tipo de conforto evolutivo definitivo, presumo que há alguma coisa errada com a Lei Cósmica. Se houver algum conforto no erro, ele sempre será provisório e a dor e a culpa resultante a seguir serão sempre maiores.
Primeiro que o indivíduo já reencarnou pela lei dos semelhantes, num grupokarma de certo país e certa família, etc. O ônus é dele, só dele, não foi um acaso, uma coincidência. É fato que em cada caso há atenuantes e há agravantes, não os esqueci.
O que atrai as consciências para o umbral, é seu peso específico consciencial, como acontece com os corpos pela lei da física aqui no intrafísico. No extrafísico, idem. Nem depende de culpa, mas de densidade consciencial, ou seja, quem cometeu erros e muito mais se graves, vai para o umbral sim, vai ficar entorpecido ou lúcido (relativo) e vai ser atraído por um grupo/local de densidade semelhante (grupokarma). Poderão plasmar ambientes de relativo conforto, mas sempre provisória, cuja retificação será sempre mais dolorosa, quanto maior for a fuga da retificação do erro em si.
O importante para um espiritualista que deseja informar com clareza, é explicar este mecanismo não deixando margem para dúvida, principalmente se "lúcido", para que a compreensão das pessoas, a maioria leigas, não acredite que possa criar seu "paraíso" no umbral.

domingo, 24 de outubro de 2010

Evangelho no Lar

1. Escolha o dia de sua preferência. Sugerimos um dia de fácil memorização, por exemplo, segunda ou sexta-feira.
2. Escolha um aposento silencioso e agradável da casa, de preferência a sala de jantar, e que esteja com os aparelhos eletro-eletrônicos desligados.
3. Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação. Na falta dessa podem ser utilizados copos, qualquer um, em número correspondente aos integrantes do Evangelho.
4. Sentar-se à mesa sem alarde e sem barulho.
5. Fazer a prece de abertura, a que toque mais fundamente o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é, repetimos, o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.
6. Após, fazer uma leitura breve de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Comentar com palavras próprias o trecho lido. No início poderá existir certa timidez mas, com o correr do tempo, os comentários surgirão espontaneamente pois que os Espíritos amigos estarão auxiliando na compreensão dos textos selecionados.
7. Os demais integrantes poderão tecer comentários também, caso o desejem, mesmo que estes levem a assuntos pessoais e/ou a diálogos, naturalmente que sempre pertinentes ao tema em foco. O Evangelho no Lar é antes de tudo uma reunião de Espíritos reencarnados no mesmo ambiente, buscando através da prece, da elevação de pensamentos e do diálogo fraterno, o amparo e o auxílio do Mais Alto para seus problemas e necessidades. Não deve ser jamais solene ou ritualístico, com palavras e movimentos decorados a lembrar missas e demais cultos.
8. Para incentivar a participação dos filhos ou demais membros, com exceção do pequeninos, é conveniente pedir que leiam mensagens espíritas, para reflexão do grupo. Incentivar também, com carinho, o comentário após a leitura. Sugerimos aqui os livros Fonte Viva e/ou Pão Nosso, de Emmanuel, Agenda Cristã e/ou Sinal Verde, de André Luiz.
9. Proferir a prece de encerramento e rogar, como exemplo, pela paz, harmonia, saúde e felicidade dos membros da reunião e de todos com os quais convivem. Desejando, rogar também pelos doentes, desamparados e infelizes da Terra. Por último, pedir a bênção de Deus para os familiares desencarnados, sem temor. A lembrança da prece alegra e pacifica os que partiram.
10. É completamente desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante o Evangelho no Lar.
11. Servir, após a prece de encerramento, a água fluidificada.
12. Tempo: o necessário para a família. Sugerimos uma reunião de 15 a 30 minutos. Música: sim, se for do agrado de todos. Sugerimos música instrumental, em volume baixo.
Elaborado pelo Instituto André Luiz
Site Espírita André Luiz - www.institutoandreluiz.org/
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"A proteção da Esfera Superior é inegável para todos nós que ainda nos movimentamos na sombra.
Ai de nós, todavia, se não procurarmos as bênçãos da luz... - André Luiz

sábado, 23 de outubro de 2010

Estudando a Doutrina

Um Centro Espírita é composto pela área de Ensino Doutrinário, pela área da Assistência Espiritual e pela área da Assistência Social. Todas essas áreas devem trabalhar de comum acordo, no sentido de prestar os melhores serviços a todos os que procuram a Casa, tanto para questões materiais como para questões espirituais. Muitas vezes o nosso egoísmo fala mais alto: damos demasiada importância ao nosso setor de
trabalho. É um erro crasso. Tanto é importante o serviço da faxineira quanto o do presidente.
RESPONSABILIDADE
Em filosofia, diz-se da situação de um agente consciente com relação aos atos que ele pratica voluntariamente. Assim sendo, cada qual dever responder por seus próprios atos. O que adianta delegar responsabilidade a uma pessoa, se ela não se julga responsável por tal encargo? Numa Casa Espírita, onde o trabalho é voluntário, a responsabilidade deve ser absorvida com muita seriedade, pois embora tenhamos o livre-arbítrio, a Doutrina Espírita deve ser veiculada na sua maior pureza. Pergunta-se: que tipo de influência estamos gerando naqueles que nos rodeiam? Somos um mensageiro fiel da Doutrina, ou estamos transmitindo pseudoconhecimento? Estamos clareando ou confundindo ainda mais as mentes dos freqüentadores?
É do livro ESPIRITISMO de A a Z - FEB.

A Eficácia da Fé na Cura da Alma - Osvaldo Shimoda

"A ciência sem a religião é manca; a religião sem a ciência é cega".
Albert Einstein.

Na folha de S. Paulo do dia 29/04/2010, saiu uma matéria cujo título é: "Religiosidade protege coração". A matéria relata dois estudos internacionais que indicam que a religiosidade protege o ser humano de problemas cardíacos e de doenças como hipertensão.

O primeiro estudo - foi feito por médicos norte-americanos que acompanharam por 30 anos a saúde cardiovascular de 6500 adultos e constataram menor número de mortes por doenças do coração entre os que seguiam alguma religião.

O segundo estudo - foi realizado pela Universidade de Duke (USA) com 3963 pessoas e concluiu que a leitura de textos religiosos, a prática de oração ou a participação em cultos reduziu em 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão.

Portanto, o estudo concluiu que a crença num Ser Supremo deixa a pessoa mais tranqüila e confiante, diminui a produção dos hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol e, com isso, leva a queda na freqüência cardíaca e na pressão arterial.
Em outros estudos, médicos norte-americanos também têm dedicado especial atenção às influências positivas que a experiência religiosa pode exercer na recuperação de enfermos hospitalizados.

Com base em todos esses resultados, a Sociedade de Cardiologia de São Paulo incluiu, pela primeira vez, a relação entre Espiritualidade e Saúde como tema de Congresso. Na Faculdade de Medicina da USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.

O famoso psiquiatra, criador da Bioenergética, discípulo de Reich, notável por sua seriedade e postura científica, Alexandre Lowen, em sua obra: "O corpo em depressão - As bases biológicas da fé e da realidade". Assim escreveu: "Os psiquiatras geralmente não pensam em termos religiosos, e eu, em especial, relutava muito em fazer isso. Teria evitado a palavra fé se ela não tivesse surgido espontaneamente durante meu estudo da natureza da depressão.
Fui forçado à conclusão de que o paciente deprimido é uma pessoa sem fé. Quando ocorre uma perda de fé, as pessoas parecem perder também o desejo e o impulso de se lançarem na vida, de procurarem suas extensões, e de lutar. Acredito que pouco importa que Deus as pessoas venerem, que crenças tenham, mas o que importa é a sua fé profunda.
A pessoa que não tem fé, não pode amar, e a pessoa que não pode amar, não tem fé. As pessoas fortes têm fé e as pessoas que têm fé são fortes. Tanto para a sociedade, como para o indivíduo, a fé é a força que sustenta a vida e a faz movimentar-se para frente e para cima. Nossa única salvação está na fé".

Portanto, aos poucos, vem se formatando um novo paradigma que traz uma nova medicina, não apenas organicista, fisicista, mas abrangendo também os aspectos mentais, emocionais e espirituais do ser humano integral (mente, corpo e espírito).
Na antiguidade, havia uma estreita relação entre a medicina e a religião. Tempos depois, houve uma ruptura desses dois segmentos, pois a medicina estruturou-se em conceitos puramente organicista, materialista, recusando-se a levar em conta a realidade espiritual do ser humano.

Por isso, a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) - abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada por mim pelos Espíritos Superiores do Astral, foi criada com o objetivo de agregar a ciência psicológica e a espiritualidade.

Na minha prática clínica, após conduzir mais de 8000 sessões de regressão de memória, constatei que 90% dos problemas de meus pacientes têm como origem uma causa espiritual (obsessão espiritual), e apenas em 10% dos casos a origem é de ordem psicológica. Nesta terapia, é freqüente o paciente se curar da enfermidade de sua alma, a obsessão espiritual, após fazer a oração do perdão para que o seu obsessor espiritual busque o caminho da luz.

Desta forma, como terapeuta da alma, prescrevo sempre ao paciente que sofre de uma interferência espiritual obsessora a oração do perdão para que ambos, obsessor e obsidiado, possam se reconciliar por meio do amor e do perdão, e se libertarem definitivamente das amarras do passado.

Portanto, nesta terapia, a fé é imprescindível para o êxito do tratamento. Sendo assim, ela é contra-indicada aos pacientes que não têm fé, que são céticos, incrédulos acerca da espiritualidade (plano espiritual, reencarnação, leis universais, carma, etc.), pois não vão se entregar nessa terapia. Aplica-se aqui a máxima secular: "A dúvida é a inimiga da fé".

Santo Ignácio de Loyola (Jesuíta da Companhia de Jesus) dizia: "Aos que crê, nenhuma palavra é preciso; aos que não crê, nenhuma palavra é possível".

A fé é uma conquista interior; portanto, é intransferível, não pode ser explicada e ensinada, mas pode ser vivenciada. Por isso, o meu objetivo como terapeuta não é doutrinar o paciente a acreditar nas forças invisíveis, na reencarnação, lei do retorno, mas convidá-lo a passar pela experiência da regressão de memória e, após isso, tirar suas próprias conclusões, pois a fé só se torna certeza através da vivência.