Este
é o nome literário de François de Salignac de la Mothe, prelado e
escritor francês que nasceu no castelo de Fénelon, em Périgord, a
6 de agosto de 1651.
Ordenou-se
sacerdote em 1675 e passou a dirigir uma instituição que tinha por
objetivo reeducar as jovens protestantes convertidas ao catolicismo.
Foi
enviado pelo rei, na qualidade de missionário às regiões de Aunis
e Saintonge.
Seu
Tratado da educação das jovens, que veio à luz em 1687, obra
dedicada às filhas do duque de Beauvillier, lhe valeu a nomeação
de preceptor do duque de Bourgogne.
Aos
42 anos é eleito acadêmico e aos 44 já é arcebispo de Cambrai.
A
partir da publicação de sua obra Explicação das máximas dos
santos, em 1697, passam a declinar as graças oficiais. Dois anos
mais tarde, a Santa Sé condena a obra e ele é privado de seus
títulos e pensões.
Também
cai em desgraça perante Luís XIV que descobre críticas a seu
governo no romance pedagógico de Fénelon “As aventuras de
Telêmaco”, no mesmo ano de 1699.Mesmo no exílio de sua diocese,
ele não pára de publicar. E no período de 1700 a 1712 publica
Fábulas e Diálogos dos mortos, este último escrito para o duque de
Bourgogne.
Deixa
transparecer suas esperanças de uma reforma política em O exame de
consciência de um rei, enquanto seu apego à Antigüidade clássica
transparece em Cartas sobre as ocupações da Academia francesa.
7
de janeiro de 1715 assinala a data da sua morte, ocorrida em Cambrai.
Fénelon
figura na Codificação, em vários momentos, podendo ser citados: O
livro dos espíritos, onde assina Prolegômenos, junto a uma plêiade
de luminares espirituais. Igualmente a resposta à questão de nº
917 é de sua especial responsabilidade.
Em
O evangelho segundo o espiritismo apresenta-se em vários momentos,
discursando acerca da terceira revelação e da revolução moral do
homem (cap. I, 10); o homem de bem e os tormentos voluntários (cap.
V, 22,23; a lei de amor (cap. XI, 9); o ódio (cap. XII, 10) e
emprego da riqueza (cap. XVI, 13).
Em
O livro dos médiuns figura no capítulo das Dissertações Espíritas
(cap. XXXI, 2ª parte, itens XXI e XXII) desenvolvendo aspectos
acerca de reuniões espíritas e a multiplicidade dos grupos
espíritas.
Importante
assinalar que os destaques assinalados são os que o espírito assina
seu nome, devendo se considerar que deve, como os demais responsáveis
espirituais pela Codificação ter estado presente em muitos outros
momentos, dando seu especial contributo, eis que foi convidado pelo
Espírito de Verdade a compor sua equipe, em tão grandioso
empreendimento.
Fontes:
01.Enciclopédia Mirador Internacional – vol. 10.
Jornal
Mundo Espírita - Junho de 2000
Gosto muito!
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